quarta-feira, 28 de abril de 2010

Como tudo começou...

Bom, hoje começarei a contar-lhes um pouquinho da minha história como futura "mamãe solteira"...

Tudo começou quando na faculdade conheci um rapaz, bonito, inteligente, simpático... Tudo ia às mil maravilhas, saíamos, conversávamos, bebíamos, e logo começamos a ficar... Um beijo ali, outro aqui... Quando ele deixou bem claro que não queria e não haveria hipótese alguma de compromisso sério, pois já tinha um filho (que hoje tem seus 5 aninhos) com sua ex-namorada...

Tudo bem, eu também não queria nada sério, tinha acabado de sair de um relacionamento de 3 anos, que me fora muuuuiiiiito desgastante, e ficamos assim, cada um com sua vida, e quando dava vontade a gente se via...

Éramos muito amigos, me contava seus segredos (que hoje imagino ter sido tudo mentira), tínhamos diálogo, e isso era muito bacana entre nós... E na cama? Ahhh... Era tudo perfeito... Mais me mantia ali fria, pra não me apaixonar, já que....... não teria futuro mesmo...

E essa história perdurou durante 3 anos com encontros esporádicos, até que no dia 20 de fevereiro +/- comecei a me sentir estranha... Sentia dores insuportáveis no seio, cólica no pé da barriga, menstruação atrasada (mais com isso não me preocupava, já que tinha tomado a pílula do dia seguinte)...

Fui ao médico, ele pediu um exame de sangue, e foi neste exame que descobri que seria MÃE...

Quando descobri chorei muito com medo da reação do pai do bebê e dos meus pais, pois não namorava e estou terminando a faculdade... Seria algo que realmente iria mudar a minha vida...

E MUDOU!

Bom, a primeira pessoa a saber foi a minha irmã, pois sabia que ela me daria um rumo a seguir... Ela me orientou a contar pro pai do bebê em primeiro lugar... E lá fui eu... Marquei um encontro e contei tudo o que havia acontecido...

Nunca o vi tão descompensado, tremia, estava pálido, perdido, assim como eu... Conversamos, e naquele dia ele disse que não me assumiria (não esperava isso também), mais que com o bebê ele ia tomar todas as providencias, que já que não teria como mudar (e nem eu nem ele queria fazer nada para que isso acontecesse), íamos arcar com as responsabilidades...

Palavras tão lindas (mas tudo MENTIRA)...

Passaram-se alguns dias, semanas e nenhuma comunicação, nenhum interesse... Quando peguei o telefone e pedi pra que ele falasse algo, bom ou ruim, mas que não ficasse nesse silêncio, pois isso me fazia mal...

E ele mostrou a sua cara VERDADEIRA...

Disse que não acreditava na paternidade... Que filho de sexo casual pra ele não era filho, dentre outras coisas horríveis que me machucou muuuiiito mas que serviu para eu levantar a minha cabeça e começar a pensar no MEU FILHO...

A partir daquele momento tive a certeza que seria MÃE SOLTEIRA, isso era fato!

Algumas semanas depois contei pra minha mãe e pro meu pai... Meu pai me colocou pra fora de casa e disse que não tinha mais filha...

Outra decepção!!!

Meu Deus será que estou sozinha mesmo? Pensei!

Quando eu olhei pra minha barriga e tive a plena certeza de que não... Não estava sozinha, e nunca mais iria estar... Eu tinha o MEU FILHO, e ele sim era a única coisa que me importava...

Terminando, tirando o pai do bebê e o meu pai, o resto da família está me dando muita força e apoio, e nessa fase isto está sendo muuuuiiito importante.

Estou de 13 semanas e 4 dias, a barriguinha já está crescendo e logo logo vou saber o sexo.

Enfim, fiz este blog como uma espécie de desabafo mesmo, e pra quem sabe vir ajudar mães que se encontram na mesma situação que a minha...



Foi um prazer escrever este primeiro post.

Um beijo a todos que lerem e comentarem...
                                                           ... Priscila Alvares, 21 anos, Mãe solteira!